Existem certos lugares que quando entramos nos sentimos em paz, paz consigo, paz com o mundo, uma tranquilidade que chega a assustar, assim é neste templo.

 

 

Daichiji teve sua origem numa grande lagoa artificial contruida a mais de 1.000 anos e que servia de irrigação das plantações de arroz na região.

Opa! Não sou budista não, mas independente de religião, acho que certos ambientes visualmente e aromaticamente transmitem esta sensação.

 

Sentar num tatami ou tapete vermelho, tomar um chá japonês(machá) olhando aquele jardim sêco(karesansui), onde a areia simboliza as águas do mar, as pedras representam as ilhas e o adorno de azaleias artisticamente podadas simbolizam o barco da fortuna(takarabune).

É dito que este jardim é obra do grande construtor de jardins do período Edo, Kobori Enshu, mas não importa, acho que um jardim japonês é como uma pintura, nós vemos, sentimos e gostamos, assim é Horai(Paraíso) nome deste jardim.

Na primavera as flores de azaleia encantam o Takarabune.